Em julho de 2024, a pacata cidade de São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador, foi abalada por um caso macabro que chocou a comunidade local. Israel dos Santos Assis, conhecido como “Pinguim”, foi preso em flagrante sob a acusação de violar sepulturas no cemitério municipal para roubar ossadas humanas. O que tornou o caso ainda mais perturbador foi a confissão do suspeito: ele admitiu ter utilizado carne humana para preparar feijão.
Em um vídeo que circulou nas redes sociais, Israel descreveu com frieza o processo: “Tratei [a carne humana], joguei no feijão… mas não pode comer, não. Só mastigar assim e depois jogar fora. Não engoli, não. Só mastiga e joga fora, só para sentir o gosto. É doce, mas não pode engolir, não”.
As investigações começaram após denúncias de moradores sobre o desaparecimento de ossadas no cemitério local. Durante a abordagem policial, Israel confessou os crimes e levou os agentes a um manguezal onde escondia um saco plástico contendo esqueletos humanos.
Além de confessar o consumo de carne humana, Israel revelou que pretendia levar as ossadas para Salvador, onde seriam utilizadas em rituais, embora não tenha especificado para quem seriam entregues.
O caso gerou grande repercussão e levantou questões sobre a saúde mental do acusado, bem como sobre a segurança nos cemitérios da região. As autoridades locais reforçaram a vigilância nos cemitérios e iniciaram uma investigação para identificar possíveis cúmplices ou práticas semelhantes na área.
Israel dos Santos Assis foi submetido a exame de corpo de delito e permanece custodiado à disposição da Justiça. O caso continua sob investigação, e a comunidade aguarda respostas sobre os motivos que levaram o acusado a cometer tais atos.