Edmundo González Urrutia, líder opositor venezuelano exilado na Espanha, reafirmou sua intenção de retornar a Caracas para assumir a presidência em 10 de janeiro de 2025, apesar das ameaças de prisão pelo regime de Nicolás Maduro. Em recente visita a Buenos Aires, González declarou: “Estou disposto a assumir o mandato que o povo venezuelano me concedeu com a vitória de 28 de julho”.
Durante sua estadia na capital argentina, González foi recebido pelo presidente Javier Milei, que condenou a perseguição política que enfrenta. Milei afirmou: “A Argentina não será cúmplice das injustiças cometidas por Maduro; defendemos a liberdade, justiça e democracia para os venezuelanos”.
O governo venezuelano, por sua vez, intensificou as medidas contra González, oferecendo uma recompensa de US$ 100 mil por informações que levem à sua captura. As autoridades o acusam de conspiração, falsificação de documentos e incitação à desobediência civil.
González iniciou uma série de visitas a países latino-americanos e planeja encontros com líderes nos Estados Unidos, buscando apoio internacional para pressionar o regime de Maduro e garantir sua posse em janeiro. Apesar das ameaças, ele mantém sua determinação de retornar à Venezuela, embora não tenha revelado detalhes sobre como pretende evitar a prisão ao chegar ao país.
A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos da crise política na Venezuela, com crescente preocupação sobre a estabilidade democrática e os direitos humanos no país.